segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A forma correta de escrever

      Bem... toda forma correta, para ser assumida, exige uma certa construção, seja ela qual for. Na escrita existem alguns bons conselhos práticos que auxiliam nessa construção. São esses:
  • nunca, jamais esqueça de obedecer as margens;
  • indique os parágrafos, é fundamental;
  • escreva de forma legível;
  • aplique os aspectos gramaticais (como a ortografia, a pontuação, a concordância) com atenção;
  • não repita demais as palavras, tenha atenção aos aspectos estilísticos;
  • quanto ao título, prefira colocá-lo após o desenvolvimento textual e logicamente, pense em um que se relacione com seu texto. 
       Contudo, não se esqueça que o conteúdo mostrado aqui foi apenas um auxílio... siga-o, mas construa o seu pensamento e o seu desenvolvimento e pratique, pratique muito!!!

O que são países Lusófonos e o que é a CPLP?

       São países que aderiram a Comunidade dos países de Língua Portuguesa(CPLP), que instiga a aliança e a amizade entre os signatários. A sua sede fica em Lisboa e seu atual Secretário Executivo é Domingos Simões Pereira, da Guiné-Bissau.
       A CPLP é formada por oito Estados soberanos cuja língua oficial ou uma delas é a Língua Portuguesa. Eles estão espalhados por todos os cinco continentes habitados da Terra, uma vez que há um na América, um na Europa, cinco na África e um transcontinental a Ásia e a Oceania. São eles: a República de Angola, a República Federativa do Brasil, a República de Cabo Verde, a República da Guiné-Bissau, a República de Moçambique, a República Portuguesa, a República Democrática de São Tomé e Príncipe e a República Democrática de Timor-Leste.
      Quando há alguma alteração estrutural na ortografia da Língua portuguesa, todos os países constituintes dessa organização sofrem alterações em comum e, dependendo do governo de cada um desses países, essas alterações podem se dar em maior ou menor escala.



                                         

A importância da ortografia na escola e na vida

       A atualidade incorporada com as momentâneas transformações tecnológicas e produtivas, exige um profissional cada vez mais hábil e inovador das suas aptidões pessoais. No entanto, sabe-se que, para muitos, o ato de escrever não é agradável, pois a pouca ou total ausência da modalidade escrita foi uma das lacunas deixadas pelos ensinos fundamental e médio. Antes a ênfase nas nomenclaturas reduzia o espaço da interpretação, da leitura e da escrita, de forma que o aluno não conseguia, quando solicitado, utilizar os recursos gramaticais ensinados.

     É fundamental que os alunos compreendam como alguns aspectos ortográficos podem funcionar na organização textual, garantindo clareza e eficiência na comunicação e expressão de suas idéias. É na revisão de texto que surge a oportunidade privilegiada de ensinar o aluno a utilizar o conhecimento que possui. No entanto não basta apenas que os estudantes decorem normas e regras gramaticais, mas é necessário despertar no interior dos mesmos o estímulo a leitura, a auto-correção e mais precisamente a reescritura do artigo. Entretanto, defender a ortografia como um meio eficaz de aprender a ler, escrever e falar corretamente, é  ser de extrema importância enfatiza-la de uma forma mais intensa, com a perspectiva de formação técnica para os alunos que ingressarão no mercado de trabalho. Isso reflete diretamente nos aspectos sociais da vida cotidiana pois a qualificação e o exercício em satisfação à realização profissional, torna a ortografia um grande instrumento para atender as exigências de uma sociedade cada vez mais  incrementada no mundo contemporâneo em escala global.  Nessa perspectiva, é importante esclarecer um dos principais objetivos da
educação: promover a aquisição da escrita e da leitura. Devemos dominar com clareza o
que significa ler e escrever, os desafios que representam os conhecimentos de
ordem lingüística e que conhecimentos o professor deve ter para poder realmente ensinar. 

O estudo da ortografia é fundamental para as pessoas inseridas
hoje no mercado de trabalho contemporâneo.
   


Qual o significado da palavra ORTOGRAFIA?

          Um dos grandes conceitos que assombra os estudantes brasileiros e acarreta deficit na escrita da língua Portuguesa possui um significado próprio  que se assemelha à sua utilização:
            “Orto” é um prefixo de origem grega que significa direito, reto, exato (correto).
            “Grafia” também de origem grega, significa a ação de escrever.
                             

O que é ortografia?

  

                  Como um dos conteúdos mais estudados na Língua portuguesa através das diversas instituições de ensino, a ortografia visa a escrita correta das palavras e para essa finalidade ela se utiliza de diversas regras explicativas e exemplificadas para que o estudante assimile melhor os conhecimentos por ela apresentados.


                 Dentre as novidades que retratam a situação da ortografia no Brasil, vale destacar o novo acordo ortográfico que entrou em vigor no início de 2009 e está sendo acostumado aos poucos pelas pessoas em geral. Foram várias e significativas as mudanças ocorridas nas regras ortográficas anteriormente vigentes.

ERROS ORTOGRÁFICOS E CURIOSIDADES

É sempre bom lembrar que o nosso sistema ortográfico é uma tentativa de unificação da forma escrita, que é a partir da fala. Devemos respeitar todas as falas regionais. Portanto, se você fala “cadeado”, ou “cadiado”, não tem diferença. O importante é que, na hora de escrever, todos saibam por memória visual que “cadeado” se escreve com “E”.

"Incompreensível" -- o M antes de C é impossível. M somente antes de P e B.

"Lasanha" --Palavra aportuguesada, vem do italiano "lasagna", que vira o nosso NH. E nunca tem Z.

"Acupuntura" -- Muita gente fala erradamente "acumpuntura";

“Coordenação" -- Em algumas palavras com dois "o", às vezes a gente não pronuncia um deles quando fala (ex: álcool) e isso pode confundir na hora da escrita.

“Cérebro” -- Todo palavra proparoxítona é acentuada. Em algumas regiões, as pessoas falam “célebro”, uma confusão com célebre, famoso.
      Esses erros ortográficos quando em utilização numa situação prática que exiga maior formalidade e padronização da norma culta ocasionam um certo transtorno e vergonha para o seu escritor ou orador. Por isso é importante estar atento e evitar necessariamente esses absurdos que de fato, ''esfaqueam'' e'' assassinam'' a Língua Portuguesa.
    Algumas imagens a seguir mostram algumas dessa situações em que o erro chega a ultrapassar o ridículo:










NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

 


       O novo acordo ortográfico da língua portuguesa se unificou desde 1º de janeiro de 2009, passando a vigorar no Brasil e em todos os países que tem o idioma português como língua oficial (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.), dando um período para que os paises si adequasse a nova ortografia, acabando em 31 de dezembro de 2012 o período de adequação. Fazendo algumas mudanças no modo em que escrevemos mais esse acordo não ira afetar o modo  que falamos. Esse acordo tem como objetivo promover a unificação da ortografia do idioma português e eliminar parte das diferenças entre a ortografia brasileira das demais nações que o adotam como idioma oficia



Vamos Mostrar algumas mudanças na nossa ortografia:


  • As letras K,W,Y passam a incorporar o alfabeto da língua portuguesa. Assim, o alfabeto português, agora, é composto destas 26 letars:
  ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

  Trema

• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

 
Acentuação

• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas

• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações: 

• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume


Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

 
Consoantes não pronunciadas

Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla

De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Existem algumas controvérsias, tentei trabalhar apenas com aquilo que me pareceu ser senso comum, existe um material bem organizado no IG Educação para quem quiser se aprofundar:  Acordo Ortográfico

Exemplos
 
Exemplos de eliminação de hífen, dobrando r ou s
Forma atual
Com o acordo
Contra-regra
Contrarregra
Guarda-roupa
Guardarroupa
Ultra-sonografia
Ultrassonografia
Anti-religioso
Antirreligioso
Infra-som
infrassom
Exemplos de eliminação de hífen, juntando as palavras:
Forma atual
Com o acordo
Extra-escolar
Extraescolar
Pára-quedas
Pára-quedas
Auto-estrada
Autoestrada












Exemplos de introdução do hífen:
Forma atual
Com o acordo
Microônibus
Micro-ônibus
Arquiinimigo
Arqui-inimigo
Microondas
Micro-ondas
Consoantes mudas
Forma atual(em Portugal)
Com o acordo
optimo
Ótimo
Eléctrico
Elétrico
Actor
Ator
Firector
Diretor